domingo, 2 de dezembro de 2012

De repente me vi sozinha. De repente me vi precisando de um abraço, de um sorriso ou de uma palhaçada. De repente me vi precisando de alguém que não seja apenas passageiro, que não dê apenas o prazer e a felicidade momentânea. Mas, sabe, alguém que eu também sinta, e dê, prazer e felicidade. Alguém que não queira só sair e curtir. Alguém que decifre meus olhares e meus sorrisos. Alguém que eu não precise falar sempre o que quero, o que estou sentindo ou o que estou pensando… alguém que me conheça ao ponto de sentir isso tudo. Talvez eu seja muito exigente, ou talvez sinta demais e crie esperanças demais. Eu saio com a pessoa, começo a conversar… e de repente vejo como a maioria parece infantil demais, ou cafajeste demais, ou fútil demais… e ainda tem aqueles que vem falar de amor comigo mas nem sabe o que é amar. Sabe, me vi sozinha. Logo eu, que sempre fui tão independente, que nunca precisei de ninguém. Acho que é porque, no fundo, todo mundo quer amar e ser amado.

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